BELFORD ROXO - Policiais Civis da Delegacia de Belford Roxo (54ª DP) capturaram na manhã de ontem um dos envolvidos na tentativa de assal...
BELFORD ROXO - Policiais Civis da Delegacia de Belford Roxo (54ª DP) capturaram na manhã de ontem um dos envolvidos na tentativa de assalto que culminou a morte de menina Geovanna Vitória de Barros Firmino, de apenas 1 ano, em 18 de janeiro deste ano, no bairro Parque das Palmeiras, também em Belford Roxo. O acusado estava escondido na comunidade Gogó da Ema, que também fica na cidade.
Haytanny Martins Lima, de 18 anos, vulgo Bilinha, confessou sua participação no crime e deu detalhes de como tudo aconteceu. Ele é quem dirigia o Vectra usado na tentativa de assalto. O criminoso que é oriundo do conjunto de favelas da Pedreira, em Costa Barros, Zona Norte do Rio, estava abrigado a cerca de seis meses na casa da namorada, uma menor de 16 anos, moradora do Gogó da Ema. Ele confessou que atuava como "vapor do tráfico" na comunidade.
Segundo o delegado titular da 54ª DP, Felipe Curi, a polícia já tinha conhecimento desde o início das investigações sobre a participação de Bilinha no crime, porém, não havia divulgado o nome dele para que a captura do mesmo não fosse prejudicada. O criminoso já tinha mandado de prisão expedido e era considerado foragido da justiça.
Bilinha agiu junto com os comparsas Luiz Henrique Ferreira de Melo, vulgo Angolano, e Anderson da Silva Verdan, conhecido como Bambam. Ambos já tiveram as imagens divulgadas em fevereiro, mas, continuam foragidos. A equipe da 54ª DP, com o apoio de outras delegacias, já realizaram buscas e diligências em algumas comunidades para capturá-los, mas nenhum dos dois foi encontrado.
A polícia chegou até Bilinha através do somatório de inúmeras denúncias feitas ao ‘Disque Denúncia’, junto ao trabalho de inteligência da delegacia e aos indícios levantados durante as investigações. No momento da captura, o acusado tentou fugir, mas, guarnições e policiais cercaram o esconderijo do elemento e ele se entregou.
O delegado comentou que esta foi a terceira vez que equipes da delegacia tentaram prender Haytanni. Nas outras ele conseguiu escapar. "Essa foi a terceira tentativa de prendê-lo, mas, como ele se dividia entre estar aqui e na sua região de origem, acabava empreendendo em fuga. Desta vez recebemos a informação certeira de que ele estava na comunidade e sem alarde fizemos uma rápida operação, contando apenas com os agentes aqui da delegacia, e conseguimos prendê-lo", comentou o delegado, frisando que Bilinha não foi quem disparou o tiro que atingiu Geovanna. Ele foi reconhecido pela mãe da menina.
Entretanto, o rapaz apesar de ser novo e não ter ficha criminal anterior, além de ter envolvimento no crime e no roubo a um carro praticado horas depois no mesmo dia, é acusado de participar de diversas outras ações criminosas praticadas na Baixada Fluminense. Entre elas, em novembro de 2012, o furto de um caixa eletrônico que ficava dentro de um farmácia em Belford Roxo (na ocasião, os assaltantes chegaram a usar uma retroescavadeira para derrubar a parede da loja); o assalto a uma joalheria do Shopping Grande Rio, no fim do ano passado e roubos à diversos veículos de cargas. O delgado contou que Bilinha confessou informalmente os crimes e que as informações serão repassadas às delegacias que investigam as ocorrências.
Ao ser preso, em flagrante, Haytanni portava uma pistola de uso restrito com munição, sacolés de maconha e um celular roubado. Os policiais conseguiram fazer contato com o dono do aperelho, que além de reconhecer o rapaz, informou que ele estava envolvido no roubo de um veículo, ocorrido na noite desta segunda-feira, na área da 59ª DP (Caxias).
Haytanni além de responder por Latrocínio (roubo seguido de morte), pela particiapação na morte de Geovanna, irá responder por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Isso sem contar com as penas que pode acarretar pelos roubos nos quais se envolveu, somadas, até agora, em cerca de 60 anos de detenção.
O delegado também informou que a mãe da namorada de Bilinha, que diz não saber do envolvimento do rapaz com os crimes, e que em ouutras oportunidades já havia prestado declarações negando o envolvimento de sua filha com o acusado, será intimada a prestar novos esclarecimentos. Ela será indiciada por Falso testemunho e favorecimento Pessoal.
A mãe de Geovanna, Priscilla Firminp, esteve na delagacia e ao reconhecer o envolvido ficou satisfeita com o trabalho da polícia. Ela, que ficou 11 anos esperando por um filho, está grávida novamente, de gêmeos.
O delegado ressaltou que esta foi apenas uma parte do trabalho de investigação que foi concluído e que o caso só será encerrado com a prisão de Angolano e Bambam. "Prendemos Bilinha com a ajuda da população e contamos com ela para prender o resto do grupo", concluiu ele, lembrando que quem tiver informações pode repassá-la ao Disque Denúncia ou procurar a unidade.
O crime
A mãe da criança dirigia um Fox prata quando um Vectra preto com quatro homens emparelhou com o carro dela. No susto, Priscila Firmino acelerou para passar em cima de um quebra mola e um suspeito efetuou um disparo de dentro do carro. Geovanna Vitória em uma cadeirinha para bebês e foi atingida. A bala atravessou o corpo da menina e se alojou na porta do veículo.
Geovanna chegou a ser levada pela família para um hospital em Nova Iguaçu, mas não resistiu
Haytanny Martins Lima, de 18 anos, vulgo Bilinha, confessou sua participação no crime e deu detalhes de como tudo aconteceu. Ele é quem dirigia o Vectra usado na tentativa de assalto. O criminoso que é oriundo do conjunto de favelas da Pedreira, em Costa Barros, Zona Norte do Rio, estava abrigado a cerca de seis meses na casa da namorada, uma menor de 16 anos, moradora do Gogó da Ema. Ele confessou que atuava como "vapor do tráfico" na comunidade.
Segundo o delegado titular da 54ª DP, Felipe Curi, a polícia já tinha conhecimento desde o início das investigações sobre a participação de Bilinha no crime, porém, não havia divulgado o nome dele para que a captura do mesmo não fosse prejudicada. O criminoso já tinha mandado de prisão expedido e era considerado foragido da justiça.
Bilinha agiu junto com os comparsas Luiz Henrique Ferreira de Melo, vulgo Angolano, e Anderson da Silva Verdan, conhecido como Bambam. Ambos já tiveram as imagens divulgadas em fevereiro, mas, continuam foragidos. A equipe da 54ª DP, com o apoio de outras delegacias, já realizaram buscas e diligências em algumas comunidades para capturá-los, mas nenhum dos dois foi encontrado.
A polícia chegou até Bilinha através do somatório de inúmeras denúncias feitas ao ‘Disque Denúncia’, junto ao trabalho de inteligência da delegacia e aos indícios levantados durante as investigações. No momento da captura, o acusado tentou fugir, mas, guarnições e policiais cercaram o esconderijo do elemento e ele se entregou.
O delegado comentou que esta foi a terceira vez que equipes da delegacia tentaram prender Haytanni. Nas outras ele conseguiu escapar. "Essa foi a terceira tentativa de prendê-lo, mas, como ele se dividia entre estar aqui e na sua região de origem, acabava empreendendo em fuga. Desta vez recebemos a informação certeira de que ele estava na comunidade e sem alarde fizemos uma rápida operação, contando apenas com os agentes aqui da delegacia, e conseguimos prendê-lo", comentou o delegado, frisando que Bilinha não foi quem disparou o tiro que atingiu Geovanna. Ele foi reconhecido pela mãe da menina.
Entretanto, o rapaz apesar de ser novo e não ter ficha criminal anterior, além de ter envolvimento no crime e no roubo a um carro praticado horas depois no mesmo dia, é acusado de participar de diversas outras ações criminosas praticadas na Baixada Fluminense. Entre elas, em novembro de 2012, o furto de um caixa eletrônico que ficava dentro de um farmácia em Belford Roxo (na ocasião, os assaltantes chegaram a usar uma retroescavadeira para derrubar a parede da loja); o assalto a uma joalheria do Shopping Grande Rio, no fim do ano passado e roubos à diversos veículos de cargas. O delgado contou que Bilinha confessou informalmente os crimes e que as informações serão repassadas às delegacias que investigam as ocorrências.
Ao ser preso, em flagrante, Haytanni portava uma pistola de uso restrito com munição, sacolés de maconha e um celular roubado. Os policiais conseguiram fazer contato com o dono do aperelho, que além de reconhecer o rapaz, informou que ele estava envolvido no roubo de um veículo, ocorrido na noite desta segunda-feira, na área da 59ª DP (Caxias).
Haytanni além de responder por Latrocínio (roubo seguido de morte), pela particiapação na morte de Geovanna, irá responder por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Isso sem contar com as penas que pode acarretar pelos roubos nos quais se envolveu, somadas, até agora, em cerca de 60 anos de detenção.
O delegado também informou que a mãe da namorada de Bilinha, que diz não saber do envolvimento do rapaz com os crimes, e que em ouutras oportunidades já havia prestado declarações negando o envolvimento de sua filha com o acusado, será intimada a prestar novos esclarecimentos. Ela será indiciada por Falso testemunho e favorecimento Pessoal.
A mãe de Geovanna, Priscilla Firminp, esteve na delagacia e ao reconhecer o envolvido ficou satisfeita com o trabalho da polícia. Ela, que ficou 11 anos esperando por um filho, está grávida novamente, de gêmeos.
O delegado ressaltou que esta foi apenas uma parte do trabalho de investigação que foi concluído e que o caso só será encerrado com a prisão de Angolano e Bambam. "Prendemos Bilinha com a ajuda da população e contamos com ela para prender o resto do grupo", concluiu ele, lembrando que quem tiver informações pode repassá-la ao Disque Denúncia ou procurar a unidade.
O crime
A mãe da criança dirigia um Fox prata quando um Vectra preto com quatro homens emparelhou com o carro dela. No susto, Priscila Firmino acelerou para passar em cima de um quebra mola e um suspeito efetuou um disparo de dentro do carro. Geovanna Vitória em uma cadeirinha para bebês e foi atingida. A bala atravessou o corpo da menina e se alojou na porta do veículo.
Geovanna chegou a ser levada pela família para um hospital em Nova Iguaçu, mas não resistiu
Via Jornal Hoje