BELFORD ROXO - A abertura de pistas laterais desafoga o intenso movimento na Via Dutra, estrada que une as duas principais cidades do paí...
Nos últimos anos, tornou-se um exercício de paciência circular pela Via Dutra, a artéria que liga as duas maiores metrópoles do país. Engarrafados em filas intermináveis, notadamente no trecho que passa pela Baixada Fluminense, os motoristas assistiam à piora gradual do trânsito sem poder fazer nada. Em meio ao fluxo abundante de carros, caminhões, vans e ônibus, chegavam a perder mais de uma hora para vencer os quilômetros iniciais da rodovia. No entanto, quem pegou essa estrada para viajar no Carnaval teve uma agradável surpresa ao constatar que o trânsito fluía sem maiores retenções, mesmo panorama encontrado nos dias de semana. A situação significativamente melhor deve-se à abertura de duas faixas de rolamento em cada lado da rodovia, desafogando o movimento cujo ponto crítico ocorria entre os municípios de São João de Meriti, Belford Roxo e Nova Iguaçu. Sem opção, os moradores dessas cidades se viam obrigados a pegar a via expressa em seus pequenos deslocamentos, algo que eles podem fazer agora pelas alças laterais, que somam quase 8 quilômetros. “Meu tempo de viagem diminuiu em média quarenta minutos”, conta Aldo Lopes, professor do Instituto de Agronomia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, que chegava a levar três horas para vencer os 80 quilômetros que separam sua casa, em Copacabana, da faculdade, localizada em Seropédica.
Em um estado que vê aumentar sua frota de veículos e também a afluência de visitantes, a ampliação da Dutra é uma medida fundamental para mitigar um dos piores gargalos de chegada e saída da capital, por onde circulam 160 000 veículos diariamente. No total, foram investidos 136 milhões de reais na construção das vias marginais e acostamentos. Estão incluídos entre as benesses um trio de novos viadutos e três pontes, além da construção de 21 quilômetros de muros de contenção para separar o novo trecho das faixas centrais. Com inauguração prevista para agosto de 2012, a obra sofreu sucessivos atrasos. Responsável pela administração da estrada, a concessionária CCR Nova Dutra atribuiu a demora a dificuldades para desapropriar terrenos às margens do asfalto.
Nesta última quinta-feira, o Presidente da Câmara de Belford Roxo, Markinho Gandra (PDT), reclamou da CCR Nova Dutra em seu discurso na tribuna, falou que a Nova Dutra acabou com a entrada de Belford Roxo, que a cidade foi prejudicada, pois quem vem do Rio, senão entrar na agulha em frente a Polícia Rodoviária Federal na Pavuna, não poderá entrar em Belford Roxo, e quem sai da cidade (sentido Rio), fica obrigado a ficar na pista lateral da direita em um enorme congestionamento, enquanto a pista do meio fica livre, o parlamentar alega que faltam agulhas nas pistas centrais para as laterais, facilitando o acesso a cidade.
Via VejaRio
Editado por Notícias de Belford Roxo