BELFORD ROXO - Moradora do bairro São Bernardo, em Belford Roxo, a balconista Andreia Maria Pereira de Farias, 44 anos tem um sonho, comu...
BELFORD ROXO - Moradora do bairro São Bernardo, em Belford Roxo, a balconista Andreia Maria Pereira de Farias, 44 anos tem um sonho, comum a milhares de moradores de Belford Roxo e da Baixada Fluminense: uma casa própria. Mãe de Núbia, de 12 anos, e Nádia, de 11, ela tem medo de ratos e enchentes, comuns às casas que beiram o Rio Botas, como a sua. Esse cenário tem preço: ela paga R$ 300 de aluguel.
Andreia Farias já se inscreveu 3 vezes no programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, mas não obteve sucesso. Desde que o programa foi colocado em prática, em 2010, a Baixada Fluminense foi contemplada com 9.169 casas populares.
O número é menos da metade das casas entregues no Rio no mesmo período: 18.568. O déficit habitacional na Baixada, ainda é grande: 86.778, segundo o Ministério das Cidades, e poucas prefeituras demonstram interesse em reduzir o índice.
Isabela Venâncio, 19 anos, moradora do bairro Santa Maria, também em Belford Roxo, é outro exemplo. Ela mora com a mãe e quatro irmãs e sonha com a casa própria para escapar do aluguel de R$ 300.
Para o historiador Hélio Porto, consultor na área de Habitação, a deficiência de técnicos nas prefeituras e a falta de vontade política dos prefeitos colaboram para a quase inexistência de políticas habitacionais na região.
Segundo ele, poucos prefeitos seguem o plano diretor das cidades e não há planejamento urbano. “Por conseguinte, as pessoas habitam áreas de risco, contribuindo para tragédias, como a de Xerém, em Caxias”, diz ele, que elabora prepara em Belford Roxo um raio-X das áreas disponíveis para construção.
O deputado federal Jorge Bittar (PT), ex-secretário de Habitação do Rio, diz que, além de incentivos, como redução de impostos, é necessário que o governo do estado ajude. “Na Baixada, há problema sério de falta d’água e déficit de transportes. O estado poderia ser mais atuante”.
O presidente da Associação de Dirigentes do Mercado Imobiliário do Rio (Ademi), José Caldas, disse que, no município do Rio, a aprovação de imóveis pela prefeitura leva 10 dias, enquanto a média de outros municípios é de três a quatro meses.
Andreia Farias já se inscreveu 3 vezes no programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, mas não obteve sucesso. Desde que o programa foi colocado em prática, em 2010, a Baixada Fluminense foi contemplada com 9.169 casas populares.
O número é menos da metade das casas entregues no Rio no mesmo período: 18.568. O déficit habitacional na Baixada, ainda é grande: 86.778, segundo o Ministério das Cidades, e poucas prefeituras demonstram interesse em reduzir o índice.
Isabela Venâncio, 19 anos, moradora do bairro Santa Maria, também em Belford Roxo, é outro exemplo. Ela mora com a mãe e quatro irmãs e sonha com a casa própria para escapar do aluguel de R$ 300.
Para o historiador Hélio Porto, consultor na área de Habitação, a deficiência de técnicos nas prefeituras e a falta de vontade política dos prefeitos colaboram para a quase inexistência de políticas habitacionais na região.
Segundo ele, poucos prefeitos seguem o plano diretor das cidades e não há planejamento urbano. “Por conseguinte, as pessoas habitam áreas de risco, contribuindo para tragédias, como a de Xerém, em Caxias”, diz ele, que elabora prepara em Belford Roxo um raio-X das áreas disponíveis para construção.
O deputado federal Jorge Bittar (PT), ex-secretário de Habitação do Rio, diz que, além de incentivos, como redução de impostos, é necessário que o governo do estado ajude. “Na Baixada, há problema sério de falta d’água e déficit de transportes. O estado poderia ser mais atuante”.
O presidente da Associação de Dirigentes do Mercado Imobiliário do Rio (Ademi), José Caldas, disse que, no município do Rio, a aprovação de imóveis pela prefeitura leva 10 dias, enquanto a média de outros municípios é de três a quatro meses.
Via Jornal O Dia