O que se diz nos bastidores da Assembleia Legislativa, assim como nas câmaras municipais, é que os prefeitos eleitos e reeleitos na Baixad...
O que se diz nos bastidores da Assembleia Legislativa, assim como nas câmaras municipais, é que os prefeitos eleitos e reeleitos na Baixada Fluminense – nos 80 outros municípios fluminenses, incluindo a capital, não é diferente – três inimigos da administração estão à espreita: saúde, educação e infraestrutura, aos quais se somam mobilidade urbana, segurança pública, coleta e destinação do lixo e regularidade no abastecimento de água potável.
Todos esses problemas somados são de difícil solução, mas não impossível. A solução depende de esforços conjuntos dos três níveis de governo: federal, estadual e municipal, sem o que a população continuará sofrendo e o responsável, na opinião popular, será sempre o prefeito. A este cabe dialogar com os governos federal e estadual e buscar soluções que garantam o bem estar dos seus munícipes, principalmente numa região como a Baixada Fluminense, cujas fronteiras ou delimitações entre os municípios se confundem.
O que se diz, também, é que nenhum prefeito tem condições e recursos necessários para enfrentar esses problemas. O gestor público municipal, nos dias de hoje, precisa da ajuda tanto do governo estadual quanto do governo federal no aporte de dinheiro e até mesmo de equipamentos e técnicos treinados e capacitados para atuarem na formulação de projetos e captação de financiamentos pagáveis ou não para atender as suas necessidades.
Saúde
Na Baixada, já foi dado o primeiro passo, com os prefeitos eleitos e reeleitos se reunindo no Cisbaf - o consórcio de Saúde da região presidido por Nelson Bornier, de Nova Iguaçu - para discutir soluções conjuntas para os problemas que se arrastam há anos e que dependem da atuação de todos, já que no caso da saúde, por exemplo, a demanda por atendimento médico-hospitalar e de medicamentos circula de um município para outro. A população busca atendimento no município próximo quando na sua cidade a precariedade toma conta dos hospitais e postos de saúde.
Equipar hospitais e postos de saúde – estes devem estar o mais próximo possível do povo – e garantir qualificação e capacitação para médicos e pessoal de enfermagem e de apoio, com salários dignos, deve ser o caminho a seguir, mais para tanto se faz necessário que os prefeitos procurem estreitar suas relações com os governos federal e estadual, sem o que será quase impossível cumprir as promessas de campanha de melhorar os serviços municipais.
Quando os municípios da Baixada, por exemplo, não dispõem de um sistema de saúde adequado, com médicos, enfermeiros e pessoal de apoio, equipamentos e medicamentos, para atender a população local, esta se desloca para a Capital e sobrecarrega os hospitais públicos municipais e estaduais da cidade, onde também há precariedade no atendimento médico, conforme noticiam os jornais. Então, é urgente que os prefeitos da região pensem numa solução conjunta para esse problema.
Educação
A cada ano cresce a demanda da população escolar, quer do ensino médio, quer fundamental, exatamente por famílias que não dispõem de recursos para colocar os filhos em escolas particulares. Então, se faz necessário que os municípios tenham uma rede de ensino capaz de atender a essa demanda nos bairros, evitando o deslocamento para lugares distantes, inclusive o gasto extra com transporte público escolar.
Os professores e pessoal de apoio precisar ser seriamente motivado a contribuir com esse processo de modernização na educação, mas para que isso aconteça entra nessa equação o pagamento de salário compensador, que permita ao docente não apenas arcar com suas despesas pessoais e domésticas, mas também melhorar o seu padrão de conhecimento e capacitação pedagógica. Isso tudo, portanto, é direito do professor e uma obrigação do prefeito.
Os municípios também devem atentar para outra coisa muito importante nos dias de hoje, que é a implantação de escolas para alunos especiais, com deficiências, que também precisam aprender e se profissionalizarem. Pessoas adultas que não tiveram nem tempo nem condições de estudar quando criança, ou jovem, podem também ser alfabetizadas para entrar no mercado de trabalho em condições de disputar o mercado de mão-de-obra.
Infraestrutura
Esse é um problema comum a todos os municípios da Baixada Fluminense, que dificulta a mobilidade urbana, mas cuja solução não depende apenas dos executivos municipais, pois exige soma elevada de dinheiro. Então, o jeito é buscar socorro junto aos governos federal (através do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC) e estadual, que tem recebido grande somo de recursos do governo federal, diretamente do Tesouro da União ou através de financiamento via bancos de fomento do Brasil, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e do exterior, como o Banco Mundial.
Pavimentar e calçar as ruas principais e transversais, além das vias de acesso que levam aos outros municípios e à Capital. Essa é uma questão de mobilidade urbana, também, pois sair de uma cidade para outra, mesmo estando próxima uma das outras, nos dias de hoje, é uma grande dificuldade. Sair da Baixada para o Rio é outro drama, uma via crucis, que tem que ser superado.
Os prefeitos Dennis Dauttmam (Belford Roxo), Nelson Bornier (Nova Iguaçu), Alexandre Cardoso (Duque de Caxias), Alessandro Calazans (Nilópolis), Sandro Matos (São João de Meriti), Rogelson Sanches (Mesquita), Max Lemos (Queimados), Alcir Fernando Matinazzo (Seropédica), Timor (Japeri), Tarcísio Gonçalves Pena (Paracambi), Luciano Mota (Itaguaí) e Nestor Vidal (Magé) têm a responsabilidade de tornar a Baixada Fluminense mais humana e mais segura na convivência do dia a dia.
Todos esses problemas somados são de difícil solução, mas não impossível. A solução depende de esforços conjuntos dos três níveis de governo: federal, estadual e municipal, sem o que a população continuará sofrendo e o responsável, na opinião popular, será sempre o prefeito. A este cabe dialogar com os governos federal e estadual e buscar soluções que garantam o bem estar dos seus munícipes, principalmente numa região como a Baixada Fluminense, cujas fronteiras ou delimitações entre os municípios se confundem.
O que se diz, também, é que nenhum prefeito tem condições e recursos necessários para enfrentar esses problemas. O gestor público municipal, nos dias de hoje, precisa da ajuda tanto do governo estadual quanto do governo federal no aporte de dinheiro e até mesmo de equipamentos e técnicos treinados e capacitados para atuarem na formulação de projetos e captação de financiamentos pagáveis ou não para atender as suas necessidades.
Saúde
Na Baixada, já foi dado o primeiro passo, com os prefeitos eleitos e reeleitos se reunindo no Cisbaf - o consórcio de Saúde da região presidido por Nelson Bornier, de Nova Iguaçu - para discutir soluções conjuntas para os problemas que se arrastam há anos e que dependem da atuação de todos, já que no caso da saúde, por exemplo, a demanda por atendimento médico-hospitalar e de medicamentos circula de um município para outro. A população busca atendimento no município próximo quando na sua cidade a precariedade toma conta dos hospitais e postos de saúde.
Equipar hospitais e postos de saúde – estes devem estar o mais próximo possível do povo – e garantir qualificação e capacitação para médicos e pessoal de enfermagem e de apoio, com salários dignos, deve ser o caminho a seguir, mais para tanto se faz necessário que os prefeitos procurem estreitar suas relações com os governos federal e estadual, sem o que será quase impossível cumprir as promessas de campanha de melhorar os serviços municipais.
Quando os municípios da Baixada, por exemplo, não dispõem de um sistema de saúde adequado, com médicos, enfermeiros e pessoal de apoio, equipamentos e medicamentos, para atender a população local, esta se desloca para a Capital e sobrecarrega os hospitais públicos municipais e estaduais da cidade, onde também há precariedade no atendimento médico, conforme noticiam os jornais. Então, é urgente que os prefeitos da região pensem numa solução conjunta para esse problema.
Educação
A cada ano cresce a demanda da população escolar, quer do ensino médio, quer fundamental, exatamente por famílias que não dispõem de recursos para colocar os filhos em escolas particulares. Então, se faz necessário que os municípios tenham uma rede de ensino capaz de atender a essa demanda nos bairros, evitando o deslocamento para lugares distantes, inclusive o gasto extra com transporte público escolar.
Os professores e pessoal de apoio precisar ser seriamente motivado a contribuir com esse processo de modernização na educação, mas para que isso aconteça entra nessa equação o pagamento de salário compensador, que permita ao docente não apenas arcar com suas despesas pessoais e domésticas, mas também melhorar o seu padrão de conhecimento e capacitação pedagógica. Isso tudo, portanto, é direito do professor e uma obrigação do prefeito.
Os municípios também devem atentar para outra coisa muito importante nos dias de hoje, que é a implantação de escolas para alunos especiais, com deficiências, que também precisam aprender e se profissionalizarem. Pessoas adultas que não tiveram nem tempo nem condições de estudar quando criança, ou jovem, podem também ser alfabetizadas para entrar no mercado de trabalho em condições de disputar o mercado de mão-de-obra.
Infraestrutura
Esse é um problema comum a todos os municípios da Baixada Fluminense, que dificulta a mobilidade urbana, mas cuja solução não depende apenas dos executivos municipais, pois exige soma elevada de dinheiro. Então, o jeito é buscar socorro junto aos governos federal (através do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC) e estadual, que tem recebido grande somo de recursos do governo federal, diretamente do Tesouro da União ou através de financiamento via bancos de fomento do Brasil, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e do exterior, como o Banco Mundial.
Pavimentar e calçar as ruas principais e transversais, além das vias de acesso que levam aos outros municípios e à Capital. Essa é uma questão de mobilidade urbana, também, pois sair de uma cidade para outra, mesmo estando próxima uma das outras, nos dias de hoje, é uma grande dificuldade. Sair da Baixada para o Rio é outro drama, uma via crucis, que tem que ser superado.
Os prefeitos Dennis Dauttmam (Belford Roxo), Nelson Bornier (Nova Iguaçu), Alexandre Cardoso (Duque de Caxias), Alessandro Calazans (Nilópolis), Sandro Matos (São João de Meriti), Rogelson Sanches (Mesquita), Max Lemos (Queimados), Alcir Fernando Matinazzo (Seropédica), Timor (Japeri), Tarcísio Gonçalves Pena (Paracambi), Luciano Mota (Itaguaí) e Nestor Vidal (Magé) têm a responsabilidade de tornar a Baixada Fluminense mais humana e mais segura na convivência do dia a dia.
Via Jornal Hoje