BELFORD ROXO - Operação, envolvendo cerca de 100 policiais, foi realizada na manhã de ontem, na comunidade Gogó da Ema, em Belford Roxo. ...
BELFORD ROXO - Operação, envolvendo cerca de 100 policiais, foi realizada na manhã de ontem, na comunidade Gogó da Ema, em Belford Roxo. A intenção era capturar os dois acusados de envolvimento na morte da menor Geovanna Vitória de Barros Firmino, de apenas 1 ano, identificados esta semana pela delegacia de Belford Roxo (54ª DP).
Os procurados são Luís Henrique Ferreira de Melo, conhecido como ‘Angolano’, e Anderson da Silva Verdan, o ‘Bamba’. O crime aconteceu no dia 18 de janeiro, no bairro Parque das Palmeiras, que também fica na cidade. Os acusados não foram encontrados, mas, segundo o delegado titular da unidade, Felipe Curi, as ações irão prosseguir até que os dois sejam capturados.
A ação tinha o objetivo principal de checar determinados endereços na favela, onde os criminosos poderiam estar se escondendo e prendê-los. Coordenada pela 54ª DP, ela contou com o apoio de um helicóptero da Polícia Civil e agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), da 52ª DP (Nova Iguaçu), da 58ª DP (Posse), da 59ª DP (Duque de Caxias), da 60ª DP (Campos Elíseos) e da 64ª DP (São João de Meriti), somando quase 100 homens.
A polícia conseguiu identificar os suspeitos através das denúncias recebidas pelo Disque-Denúncia, somadas ao resultado das incursões feitas nas comunidades de Belford Roxo e das informações levantadas pelos agentes da delegacia de Belford Roxo. Segundo Felipe Curi, o trabalho de apuração começou logo após o crime. "O crime aconteceu no dia 18, já no dia 19, iniciamos as investigações. Estamos com diversas informações concretas, que estão sendo investigadas. E cada denúncia recebida, será apurada, até que a gente consiga capturar os dois criminosos", comentou.
Houve tentativa de assalto
Ele confirmou que o crime aconteceu durante uma tentativa de assalto e que a mãe de Geovanna, não arrancou com o carro. "Foi de fato uma tentativa de assalto. A mãe da menina estava indo para a casa, tranquila, ouvindo música e desacelerou o carro para passar numa lombada. Ela não reparou o Vectra. Quando se deu conta um homem já estava com a arma apontada para ela. Ele deve ter achado que ela ia arrancar com o carro e disparou, vitimando a menina com uma bala no peito". O delegado falou que depois que os acusados saíram no local, ainda roubaram um Fiat Siena cerca de 2 horas depois, no bairro Areia Branca.
No dia seguinte ao fato que culminou a morte de Geovanna, os policiais da 54ª já haviam conseguido capturar o Vectra preto utilizado pelos bandidos. Ele estava em um dos acessos à favela Gogó da Ema, no bairro Jardim Redentor. O carro foi recuperado na Rua das Crianças e periciado pelos institutos Carlos Éboli (ICCE) e Félix Pacheco (IFP). A polícia também realizou uma pesquisa papiloscópica para procurar possíveis digitais.
Mãe reconheceu acusado
O delegado titular da 54ª disse que Priscila, a mãe da vítima, foi chamada na delegacia e reconheceu Angolano como o homem que atirou contra o carro dela. As outras duas vítimas da dupla, além de reconhecerem Angolano, também confirmaram que Bamba tinha participado do assalto.
Ainda segundo o delegado, a dupla já estava sendo monitorada há bastante tempo. "Nós já tinhamos a imagem deles conosco, mas, antes de divulgá-las chamamos as vítimas para os reconhecer. O Angolano e o Bamba já estavam sendo investigados por nós. Eles tem históricos de outros crimes. O Bamba, por exemplo, puxava bondes com a intenção de roubar veículos", revelou o delegado, que trabalha com a hipótese de mais pessoas estarem envolvidas no crime.
Bamba e Angolano são oriundos das favelas de Costa Barros (Morros da Lagartixa, Quitanda e Pedreira), no subúrbio do Rio, mas, segundo informações da polícia civil, desde outubro de 2012 eles estavam refugiados no Gogó da Ema e não assumiam cargos de chefia dentro do tráfico.
Os dois são ex-presidiários e têm antecedentes criminais de tráfico de drogas, associação para o tráfico, roubos e homicídios. Além disso, ambos estão sendo considerados foragidos da Justiça, uma vez que tiveram a prisão decretada pela 1ª Vara Criminal de Belford Roxo.
De acordo com algumas informações, os acusados teriam retornado para Costa Barros. Indagado sobre isto, Felipe Curi revelou que as ações para prendê-los serão intensificadas e não descarta a possibilidade, se os dados forem procedentes, de uma outra operação a ser deflagrada no local.
O delegado conta agora com a ajuda da população. "Divulgamos as fotos dos suspeitos para que a população possa nos ajudar a capturá-los. Para isso, pedimos a quem tiver informações sobre o paradeiro dos dois, que ligue para o Disque-Denúncia. Garantimos que toda e qualquer informação será investigada", ressaltou.
O telefone do Disque-Denúncia é o (21)2253-1177. O serviço garante anonimato.
Manifestação para pedir Paz
A ONG Rio de Paz realizou na manhã de ontem um ato de repúdio à morte de Geovanna. O protesto aconteceu na rua onde a menina morreu (Rua Nunes Sampaio, no Parque das Palmeiras) e reuniu cerca de 200 pessoas, dentre eles, os pais e familiares da menina.
Os manifestantes amarraram um pano preto na boca com a intenção de expressarem o clima de medo que impera na região e pediram paz.
Sobre a identificação dos criminosos, a mãe da menina, disse que ficou aliviada e que agora, acredita na justiça.
Os procurados são Luís Henrique Ferreira de Melo, conhecido como ‘Angolano’, e Anderson da Silva Verdan, o ‘Bamba’. O crime aconteceu no dia 18 de janeiro, no bairro Parque das Palmeiras, que também fica na cidade. Os acusados não foram encontrados, mas, segundo o delegado titular da unidade, Felipe Curi, as ações irão prosseguir até que os dois sejam capturados.
A ação tinha o objetivo principal de checar determinados endereços na favela, onde os criminosos poderiam estar se escondendo e prendê-los. Coordenada pela 54ª DP, ela contou com o apoio de um helicóptero da Polícia Civil e agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), da 52ª DP (Nova Iguaçu), da 58ª DP (Posse), da 59ª DP (Duque de Caxias), da 60ª DP (Campos Elíseos) e da 64ª DP (São João de Meriti), somando quase 100 homens.
A polícia conseguiu identificar os suspeitos através das denúncias recebidas pelo Disque-Denúncia, somadas ao resultado das incursões feitas nas comunidades de Belford Roxo e das informações levantadas pelos agentes da delegacia de Belford Roxo. Segundo Felipe Curi, o trabalho de apuração começou logo após o crime. "O crime aconteceu no dia 18, já no dia 19, iniciamos as investigações. Estamos com diversas informações concretas, que estão sendo investigadas. E cada denúncia recebida, será apurada, até que a gente consiga capturar os dois criminosos", comentou.
Houve tentativa de assalto
Ele confirmou que o crime aconteceu durante uma tentativa de assalto e que a mãe de Geovanna, não arrancou com o carro. "Foi de fato uma tentativa de assalto. A mãe da menina estava indo para a casa, tranquila, ouvindo música e desacelerou o carro para passar numa lombada. Ela não reparou o Vectra. Quando se deu conta um homem já estava com a arma apontada para ela. Ele deve ter achado que ela ia arrancar com o carro e disparou, vitimando a menina com uma bala no peito". O delegado falou que depois que os acusados saíram no local, ainda roubaram um Fiat Siena cerca de 2 horas depois, no bairro Areia Branca.
No dia seguinte ao fato que culminou a morte de Geovanna, os policiais da 54ª já haviam conseguido capturar o Vectra preto utilizado pelos bandidos. Ele estava em um dos acessos à favela Gogó da Ema, no bairro Jardim Redentor. O carro foi recuperado na Rua das Crianças e periciado pelos institutos Carlos Éboli (ICCE) e Félix Pacheco (IFP). A polícia também realizou uma pesquisa papiloscópica para procurar possíveis digitais.
Mãe reconheceu acusado
O delegado titular da 54ª disse que Priscila, a mãe da vítima, foi chamada na delegacia e reconheceu Angolano como o homem que atirou contra o carro dela. As outras duas vítimas da dupla, além de reconhecerem Angolano, também confirmaram que Bamba tinha participado do assalto.
Ainda segundo o delegado, a dupla já estava sendo monitorada há bastante tempo. "Nós já tinhamos a imagem deles conosco, mas, antes de divulgá-las chamamos as vítimas para os reconhecer. O Angolano e o Bamba já estavam sendo investigados por nós. Eles tem históricos de outros crimes. O Bamba, por exemplo, puxava bondes com a intenção de roubar veículos", revelou o delegado, que trabalha com a hipótese de mais pessoas estarem envolvidas no crime.
Bamba e Angolano são oriundos das favelas de Costa Barros (Morros da Lagartixa, Quitanda e Pedreira), no subúrbio do Rio, mas, segundo informações da polícia civil, desde outubro de 2012 eles estavam refugiados no Gogó da Ema e não assumiam cargos de chefia dentro do tráfico.
Os dois são ex-presidiários e têm antecedentes criminais de tráfico de drogas, associação para o tráfico, roubos e homicídios. Além disso, ambos estão sendo considerados foragidos da Justiça, uma vez que tiveram a prisão decretada pela 1ª Vara Criminal de Belford Roxo.
De acordo com algumas informações, os acusados teriam retornado para Costa Barros. Indagado sobre isto, Felipe Curi revelou que as ações para prendê-los serão intensificadas e não descarta a possibilidade, se os dados forem procedentes, de uma outra operação a ser deflagrada no local.
O delegado conta agora com a ajuda da população. "Divulgamos as fotos dos suspeitos para que a população possa nos ajudar a capturá-los. Para isso, pedimos a quem tiver informações sobre o paradeiro dos dois, que ligue para o Disque-Denúncia. Garantimos que toda e qualquer informação será investigada", ressaltou.
O telefone do Disque-Denúncia é o (21)2253-1177. O serviço garante anonimato.
Manifestação para pedir Paz
A ONG Rio de Paz realizou na manhã de ontem um ato de repúdio à morte de Geovanna. O protesto aconteceu na rua onde a menina morreu (Rua Nunes Sampaio, no Parque das Palmeiras) e reuniu cerca de 200 pessoas, dentre eles, os pais e familiares da menina.
Os manifestantes amarraram um pano preto na boca com a intenção de expressarem o clima de medo que impera na região e pediram paz.
Sobre a identificação dos criminosos, a mãe da menina, disse que ficou aliviada e que agora, acredita na justiça.
Via Jornal Hoje