Velório do arquiteto foi aberto ao público às 8h desta sexta, no Palácio da Cidade, e deve terminar às 15h; durante a noite, apenas parent...
Velório do arquiteto foi aberto ao público às 8h desta sexta, no Palácio da Cidade, e deve terminar às 15h; durante a noite, apenas parentes e amigos próximos tiveram acesso ao local; governador Sérgio Cabral, vice Luiz Fernando Pezão e prefeito Eduardo Paes foram se despedir; corpo retornou de Brasília pouco depois das 22h de quinta, em avião da FAB
Rio de Janeiro – O velório do arquiteto Oscar Niemeyer foi aberto ao público às 8h desta sexta-feira, no Palácio da Cidade, em Botafogo, zona sul do Rio. Durante a noite, apenas parentes e amigos próximos tiveram acesso ao local. O corpo retornou de Brasília, onde foi velado no Palácio do Planalto, logo depois das 22h de quinta-feira, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
Pouco antes da liberação da entrada do público, o governador fluminense, Sérgio Cabral, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, foram ao velório. O ex-presidente de Cuba e líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, e o seu irmão, Raúl Castro, que atualmente preside o país, mandaram coroas de flores como homenagem a Niemeyer, que era comunista. "Ao incondicional amigo de Cuba", diz a mensagem escrita na faixa da coroa de flores enviada por Fidel.
O neto de Niemeyer, Carlos Oscar Niemeyer Magalhães, que trabalhou durante 13 anos no escritório do arquiteto, disse que a família ficou muito emocionada com o carinho das pessoas durante o velório em Brasília. Segundo ele, o avô lhe ensinou importantes lições de vida.
"Ele sempre dizia três coisa para a gente. A vida é um segundo, vamos viver a vida bem vivida, com os amigos e com a família. O mundo é injusto, temos que modificá-lo e fazer aquilo que a gente puder fazer de melhor para ajudar a corrigir as desigualdades sociais. E a outra coisa que ele dizia é que a palavra mais bonita é solidariedade."
Como administrador do escritório do avô, Carlos contou que nem sempre era fácil gerir as finanças: "Como comunista, a ligação dele com o dinheiro era nenhuma."
O neto justificou a escolha da família em fazer o enterro no Rio pelo amor que ele tinha pela cidade. "Ele era apaixonado pelo Rio de Janeiro, apesar de ter projetado Brasília e gostar muito de lá. Mas o Rio era a cidade dele."
O velório ao público está previsto para ocorrer até as 15h. Em seguida, será rezada uma missa para os parentes e amigos. O enterro de Niemeyer está marcado para 17h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo.
Rio de Janeiro – O velório do arquiteto Oscar Niemeyer foi aberto ao público às 8h desta sexta-feira, no Palácio da Cidade, em Botafogo, zona sul do Rio. Durante a noite, apenas parentes e amigos próximos tiveram acesso ao local. O corpo retornou de Brasília, onde foi velado no Palácio do Planalto, logo depois das 22h de quinta-feira, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
Pouco antes da liberação da entrada do público, o governador fluminense, Sérgio Cabral, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, foram ao velório. O ex-presidente de Cuba e líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, e o seu irmão, Raúl Castro, que atualmente preside o país, mandaram coroas de flores como homenagem a Niemeyer, que era comunista. "Ao incondicional amigo de Cuba", diz a mensagem escrita na faixa da coroa de flores enviada por Fidel.
O neto de Niemeyer, Carlos Oscar Niemeyer Magalhães, que trabalhou durante 13 anos no escritório do arquiteto, disse que a família ficou muito emocionada com o carinho das pessoas durante o velório em Brasília. Segundo ele, o avô lhe ensinou importantes lições de vida.
"Ele sempre dizia três coisa para a gente. A vida é um segundo, vamos viver a vida bem vivida, com os amigos e com a família. O mundo é injusto, temos que modificá-lo e fazer aquilo que a gente puder fazer de melhor para ajudar a corrigir as desigualdades sociais. E a outra coisa que ele dizia é que a palavra mais bonita é solidariedade."
Como administrador do escritório do avô, Carlos contou que nem sempre era fácil gerir as finanças: "Como comunista, a ligação dele com o dinheiro era nenhuma."
O neto justificou a escolha da família em fazer o enterro no Rio pelo amor que ele tinha pela cidade. "Ele era apaixonado pelo Rio de Janeiro, apesar de ter projetado Brasília e gostar muito de lá. Mas o Rio era a cidade dele."
O velório ao público está previsto para ocorrer até as 15h. Em seguida, será rezada uma missa para os parentes e amigos. O enterro de Niemeyer está marcado para 17h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo.
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil