Moradores seguram uma faixa da Prefeitura de Belford Roxo abandonada no terreno do Castelinho, no bairro Heliópolis: imóvel abrigou a Vigi...
Construído na década de 50 pelo general José Muller, o antigo prédio apelidado pela população de Heliópolis de Castelinho está em ruínas, em Belford Roxo. Usado para atendimento pelo general, que era médico do Exército, o imóvel caiu nas graças dos moradores da rua que leva o nome do seu construtor. Até outubro deste ano, o local abrigava a sede da Vigilância Sanitária. Há dois meses, com o fim do contrato de locação, o Castelinho foi desocupado e, em seguida, totalmente saqueado.
Portas e janelas foram roubadas, os vidros quebrados e o rebaixamento de gesso danificado, gerando uma montanha de entulhos entre os cômodos. O jardim foi invadido pelo lixo, e as duas piscinas construídas no terreno estão com água suja, onde moradores denunciam que crianças brincam no local.
— Sempre vejo crianças que saem da escola aqui. Como os portões foram roubados, qualquer um entra a hora que quiser — disse Ana Maria Nunes, de 42 anos.
Com o abandono do prédio, vizinhos reclamaram da presença de usuários de drogas durante a noite.
— Ninguém vigia, e nós estamos convivendo com o perigo diário. Cresci admirando esse prédio e, hoje, vê-lo destruído é uma tristeza — disse Douglas Nunes, de 21 anos.
‘Gosto popular’
André Nunes, de 23 anos, teme que o Castelinho seja derrubado. O imóvel foi comprado pela empresa de ônibus Vera Cruz. Segundo Francisco Carlos, diretor da empresa, o prédio pertence à empresa há um ano. Ele disse que a área será cercada.
Para o historiador Paulinho Leopoldo, a construção de época marcou a história de quem mora na região:
— Esse prédio caiu no gosto popular por causa dos atendimentos que o general fazia na sua casa por caridade. Apesar de não ser uma construção tombada e não ter um estilo arquitetônico presente na construção, o Castelinho faz parte da história de quem vive aqui.
Portas e janelas foram roubadas, os vidros quebrados e o rebaixamento de gesso danificado, gerando uma montanha de entulhos entre os cômodos. O jardim foi invadido pelo lixo, e as duas piscinas construídas no terreno estão com água suja, onde moradores denunciam que crianças brincam no local.
— Sempre vejo crianças que saem da escola aqui. Como os portões foram roubados, qualquer um entra a hora que quiser — disse Ana Maria Nunes, de 42 anos.
Com o abandono do prédio, vizinhos reclamaram da presença de usuários de drogas durante a noite.
— Ninguém vigia, e nós estamos convivendo com o perigo diário. Cresci admirando esse prédio e, hoje, vê-lo destruído é uma tristeza — disse Douglas Nunes, de 21 anos.
‘Gosto popular’
André Nunes, de 23 anos, teme que o Castelinho seja derrubado. O imóvel foi comprado pela empresa de ônibus Vera Cruz. Segundo Francisco Carlos, diretor da empresa, o prédio pertence à empresa há um ano. Ele disse que a área será cercada.
Para o historiador Paulinho Leopoldo, a construção de época marcou a história de quem mora na região:
— Esse prédio caiu no gosto popular por causa dos atendimentos que o general fazia na sua casa por caridade. Apesar de não ser uma construção tombada e não ter um estilo arquitetônico presente na construção, o Castelinho faz parte da história de quem vive aqui.
Via Jornal Extra