O PT do Rio lançou neste domingo a pré-candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo do estado, em 2014. Os petistas, no entant...
Cerca de 200 petistas participaram da reunião que aprovou uma resolução em apoio à pré-candidatura de Lindbergh. Marcaram presença os deputados federais Edson Santos e Benedita da Silva, além de deputados estaduais e candidatos do PT a prefeito e a vereador nas eleições municipais. Adilson Pires, eleito vice-prefeito na chapa do prefeito Eduardo Paes (PMDB), não foi ao encontro.No discurso, Lindbergh afirmou ter a esperança de ver o PMDB de Cabral e Pezão ao seu lado no palanque em 2014. O senador, por sua vez, disse que já costura apoio com o PSB, do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Lindbergh tenta aproximação ainda ao PDT, PCdoB, PV e PRB.
— O resultado da eleição mostrou que não há mais a hegemonia do PMDB no Rio. Temos o melhor nome para enfrentar a candidatura (do deputado federal Anthony) Garotinho (PR). Se não tiver acordo com o PMDB, faremos igual a São Paulo, onde eles lançaram o Gabriel Chalita à prefeitura e, o PT, o Fernando Haddad. No segundo turno, os dois se aliaram - comparou Lindbergh.
Dos 92 municípios, o PMDB venceu em 25. Já PT elegeu 11 prefeitos. Os peemedebistas, porém, perderam em cidades importantes como Duque de Caxias e São Gonçalo. O PR de Garotinho assumirá oito prefeituras, o mesmo número do PSB. Lindbergh diz estar mantendo conversas com Lula sobre a candidatura própria.
— Ele (Lula) está acompanhando todos os movimentos no Rio. Mas não posso falar os detalhes sobre as nossas conversas - despistou Lindbergh.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, estará no Rio, em 3 de dezembro, para debater a pré-candidatura de Lindbergh. Segundo o senador, caso não haja acordo com o PMDB até o segundo semestre de 2013, o PT entregará todos os cargos no governo Cabral.
— Quero ser o candidato de todos. Mas, se não unificar essa aliança, entregaremos os cargos - disse Lindbergh.
Benedita também saiu em defesa do nome de Lindbergh:
— O PMDB não é inimigo. Está na aliança nacional. Se o PMDB tiver juízo, podemos trazê-lo para o nosso lado.
Primeira parada: Japeri
A logística das viagens já está sendo preparada. A ideia é que as caravanas sejam quinzenais. Começam na sexta-feira à tarde e vão até o fim de domingo. Diversos petistas serão convidados.
Cada caravana será composta por três fases. Primeiro, uma equipe vai à cidade ou ao bairro que será visitado e contata associações de moradores, comerciantes e lideranças locais para marcar encontros e visitas de Lindbergh. Em seguida, na caravana propriamente dita, o petista conversa com essas pessoas e as escuta. Depois, a visita é concluída com um trabalho em que economistas e sociólogos vão formular propostas a partir dos problemas identificados:
A primeira parada é Japeri. Depois, numa ordem que ainda será definida, Magé, São Gonçalo e Itaboraí. No Rio, ele quer começar por Campo Grande e Bangu. Tudo será transmitido online, por meio de um site e das redes sociais. O diretório estadual do PT vai bancar todos os gastos.
Na esperança de receber até 2014 o apoio do governador Sérgio Cabral, Lindbergh economiza críticas ao peemedebista. Ainda assim, faz ressalvas ao governo Cabral:
— Falta muito equílíbrio nos investimentos do Rio. O Rio não é a Barra da Tijuca. A gente vive hoje uma corrida à Barra. É um investimento muito concentrado. E a Baixada Fluminense? E São Gonçalo — provoca.
Cada caravana será composta por três fases. Primeiro, uma equipe vai à cidade ou ao bairro que será visitado e contata associações de moradores, comerciantes e lideranças locais para marcar encontros e visitas de Lindbergh. Em seguida, na caravana propriamente dita, o petista conversa com essas pessoas e as escuta. Depois, a visita é concluída com um trabalho em que economistas e sociólogos vão formular propostas a partir dos problemas identificados:
A primeira parada é Japeri. Depois, numa ordem que ainda será definida, Magé, São Gonçalo e Itaboraí. No Rio, ele quer começar por Campo Grande e Bangu. Tudo será transmitido online, por meio de um site e das redes sociais. O diretório estadual do PT vai bancar todos os gastos.
Na esperança de receber até 2014 o apoio do governador Sérgio Cabral, Lindbergh economiza críticas ao peemedebista. Ainda assim, faz ressalvas ao governo Cabral:
— Falta muito equílíbrio nos investimentos do Rio. O Rio não é a Barra da Tijuca. A gente vive hoje uma corrida à Barra. É um investimento muito concentrado. E a Baixada Fluminense? E São Gonçalo — provoca.
Fonte: Jornal Extra